Todos os dias, ele chegava silenciosamente em um ambiente no qual tranquilidade era e sempre será artigo sempre em falta.
Lacônico e introvertido, Lucas atravessava o formigueiro pra me cumprimentar ao chegar. Silêncio dava lugar a sorrisos. Virou rotina da qual sinto falta.
Sempre me chama de “o amigo”.
Nossas diferenças nunca nos afastaram. Fizeram melhor. Nos aproximaram.
Pessoa de poucas palavras, ele compartilha comigo o gosto pelo cinema. Notas para filmes. Afinidade.
Em pouco tempo, essa afinidade se transformou em amizade.
E, no final dos filmes, “o cara sempre morre ou abre uma peixaria”…